Sua área total é pouco maior que a do estado do Maranhão, mas detém uma grande população absoluta (127 milhões de habitantes em 2007) e uma alta densidade demográfica (337 habitantes por quilômetro quadrado). Essa aglomeração populacional torna-se ainda mais grave ao se constatar que apenas um quinto do território japonês pode ser habitado, já que o restante é ocupado por altas montanhas. Por outro lado, o crescimento vegetativo do Japão é quase nulo, pois as taxas de natalidade apenas compensam as de mortalidade.
Integrante do Primeiro Mundo, portanto, capitalista e desenvolvido, o Japão apresenta, entre outras, as seguintes características: renda per capita bastante alta; moradia, saúde e educação de bom nível, acessíveis a todos; agricultura, indústria e rede de serviços tecnologicamente avançadas.
O desenvolvimento e a prosperidade japoneses, sobretudo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o país foi parcialmente destruído por bombardeios, constituem um verdadeiro milagre econômico, na opinião de especialistas do setor. Para tanto, contribuíram os seguintes fatores: ajuda militar e financeira dos Estados Unidos, através do Plano Marshall; adoção de uma política de rigoroso controle populacional; prioridade à educação e ao domínio da tecnologia; produção voltada à exportação. A partir da década de 1950, o Japão atingiu um estágio de grande desenvolvimento e é hoje uma das maiores potências mundiais.
Embora disponha de poucas matérias-primas e quase nenhum combustível, o país é bem servido de hidreletricidade. Hoje é o primeiro produtor mundial de navios, o segundo de automóveis e o terceiro de aço e de alumínio, e seus produtos elétricos e eletrônicos, como rádios, televisores, calculadoras e inúmeros outros, encontram-se disseminados por todo o mundo.
Devido ao alto grau de industrialização do Japão, a maior parte de seus habitantes vive no meio urbano, sendo Tóquio a mais populosa cidade do mundo; em âmbito nacional, é seguida por Osaka, Nagóia, Yokohama e Quioto.
Localizadas na Península da Coréia, estão a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte) e a República da Coréia (Coréia do Sul), que até 1948 formavam um único país. A divisão em dois Estados foi decorrente da ocupação do território por soviéticos, no norte, e norte-americanos, no sul, por ocasião do término da Segunda Guerra Mundial.
As diferenças entre as bandeiras das duas Coreias são as seguintes:
- A bandeira da Coreia do Sul é um retângulo branco com um círculo com duas metades onduladas de vermelho acima e azul abaixo, que representa positivo e negativo; os quatro trigramas representam os quatros elementos da Terra: água, terra, ar e fogo; daí a noção de posição e equilíbrio.
- A bandeira da Coreia do Norte é um retângulo composto de três faixas horizontais de desigual tamanho e proporção de azul, vermelho (três quintos) e azul; os três quintos de banda vermelha são orlados de branco; no centro à esquerda está um círculo branco com uma grande estrela vermelha de cinco pontas, que representa a esperança de construir o socialismo sob a liderança do Partido do Trabalho da Coreia.
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